Missão Institucional


Estatuto Art. 1o, § 2o: A SMEL tem por missão institucional promover o acesso à cultura, com ênfase no desenvolvimento de trabalho sociocultural voltado para crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade social, a revitalização da centenária banda de música Euterpe Lumiarense e o resgate do patrimônio histórico, natural e cultural do 5º e 7º distritos de Nova Friburgo, englobando todas as suas respectivas localidades, com o reconhecimento e valorização da cultura tradicional local.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



Euterpe Lumiarense consagra sanfoneiros Desde final de 2007, os sanfoneiros das localidades pertencentes a Lumiar e São Pedro da Serra têm se apresentado regularmente no coreto da Praça Carlos Maria Marchon em Lumiar. No último sábado, uma nova fase se iniciou no que já se pode chamar de Programa Sanfoneiros, com a presença da Sociedade Musical Euterpe Lumiarense (Smel) na coordenação da atividade.
Em parceria inédita da Smel com a Prefeitura de Nova Friburgo, representada pelas secretarias de Cultura e Turismo, as apresentações dos sanfoneiros passaram a fazer parte da agenda turística oficial de Nova Friburgo e a Prefeitura garante fornecimento do som para as apresentações mensais.

Outra parceria importante é com a empresa Caminhos Dourados que permitirá que os sanfoneiros mais idosos e que residem afastados do centro da vila possam compor o grupo, já que a idade avançada, o peso da sanfona e a falta de transporte impedia essa participação.

A notícia de que as apresentações passaram a ser reconhecidas pela Prefeitura de Nova Friburgo como de grande valor no resgate da memória musical de outros tempos entusiasmou os sanfoneiros. Esse entusiasmo os levou a se apresentarem com emoção, dando um toque todo especial ao dia 13 de março. A Euterpe vem tentando organizar melhor as apresentações, com direção musical, visando a formação mesmo de uma orquestra de sanfoneiros. Essa iniciativa, que ainda não pôde ser implantada, foi suficiente para animar os músicos a ensaiarem por conta própria, o que foi perceptível na última apresentação.
Neste sábado, antes de se dirigirem ao coreto, os sanfoneiros deram um giro por Lumiar, sempre tocando, saindo da sede da Euterpe, contornando o lago e finalmente chegando à praça. É um novo formato que se imprime ao evento que se integra ao turismo local.

Antiga tradição Os sanfoneiros fazem parte da vida cultural da região há muitos anos. “Eles animavam festas em que tocavam durante a noite inteira, à base de café e broa de milho”, explicou Manoel Antônio Spitz Sodré, historiador e presidente da Euterpe Lumiarense.
A broa faz parte da tradição local e era feita com muitas verduras e legumes misturados na massa, para ajudar a sustentar o dia de trabalho na roça. Atualmente, só se encontra a tradicional broa na festa junina da Vila Mozer. Mesmo assim, é por pouco tempo. A broa começa a ser produzida antes da festa e, no dia mesmo, já não se encontra mais. Parece que o povo local procura na broa uma celebração, uma espécie de comunhão.
Quem também fala das festas com broa e café é Paulino José Schuabb que, com 79 anos completados em 19 de dezembro de 2009, é também o mais velho do grupo. Nascido em Macabu, toca sanfona desde os 10 anos e mudou-se para Lumiar em 1950. Ele não esteve presente na última apresentação – coisa rara – por um motivo: homem muito religioso, estava no centro de Nova Friburgo, na missa pela posse do novo bispo, dom Edney Gouvêa Mattoso.***fonte: A Voz da Serra Nova Friburgo .


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Lançamento do Ponto de Cultura da Euterpe




 Euterpe Lumiarense Convida Sócios, Colaboradores e Comunidade Local

PROGRAMAÇÃO

DIA 17/12 – 18h

   Apresentação dos alunos da Banda
   Apresentação do Grupo     
                           Sanfoneiros da Serra
 DIA 18/12 – 15h
 Apresentação dos Alunos de Teatro
Apresentação dos alunos de Teclado
e Balé
III Encontro de Choro
Apresentação da Bailarina Thaís Maria Gomes

LOCAL: 
AÇÃO RURAL SÃO SEBASTIÃO DE LUMIAR


http://www.avozdaserra.com.br/noticias.php?noticia=12499



domingo, 1 de agosto de 2010

I ENCONTRO DE CHORINHO




Foi com muita descontração que chorões e platéia fizeram do salão da Sociedade Musical Euterpe Lumiarense um espaço aconchegante para o I Encontro de Choro de Lumiar. O inédito evento, que recebeu um excelente público, iniciou com uma aula do músico Sergio Prata, que falou sobre a história do chorinho, desde a sua origem com os escravos. Depois, profissionais consagrados como Maurício Barreto (acordeón e cavaquinho ), Sergio Prata (cavaquinho ), Carlo Felipo (guitarra), Orlando Côrtes (pandeiro), Marcelo Bernard (flauta), Ivan Mendes (clarinete), Ricardo Souza (violão 6 cordas ), Ronaldo Zanon (violão 7 cordas) e outros, deram o tom da tarde de sábado.

Depois de duas horas de apresentação o presidente da SMEL, organizadora do evento, Manoel Antônio Spitz Sodré, interrompeu o evento para agradecer a presença de músicos e platéia. “Agradeço a todos pela maravilhosa apresentação nesta tarde de sábado e acrescento que a Euterpe Lumiarense tem como principal objetivo o resgate da música em toda a sua esfera. Por isso estamos organizando atividades que exaltem a música e suas diversas expressões artísticas", enfatizou o presidente.

Toda a organização e realização do I Encontro de Choro teve a participação da diretoria da SMEL, composta pelo seu presidente, Manoel Spitz, vice-preidente, José Waldir da Costa, diretor administrativo, Edimar Heiderich, diretora executiva, Sandra Costa, diretora financeira, Deidi Mozer e Edna Veiga, conselheira fiscal. A organização teve o apoio da diretora cultural e social da Ama-Lumiar, Eduarda Serra Barreto, sócia e colaboradora da SMEL. O Cineclube Lumiar apoiou o encontro exibindo o documentário "Nas rodas do choro de Milena Sá".

sábado, 24 de julho de 2010

I ENCONTRO DE CHORINHO EM LUMIAR

Para o próximo dia 31, sábado, às 17 horas, Praça Levy Ayres Brust, ao lado do Correio de Lumiar, a Euterpe Lumiarense convida você para participar do I Encontro de Chorinho. Não deixe de participar desse evento espetacular! 

O Choro é um gênero musical instrumental com mais de 130 anos de existência; e foi a primeira música popular urbana criada no Brasil.. Os músicos e compositores que se dedicam a ele são conhecidos como chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes.


O conjunto de choro, ou "regional", é formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia. Os violões, geralmente um de seis e um de 7 cordas fazem o acompanhamento, assim como o cavaquinho, complementado pelo pandeiro, que marca o ritmo.

O Choro surgiu em meados de 1870, no Rio de Janeiro, e no início era considerado apenas uma forma abrasileirada dos músicos populares da época, interpretarem os generos musicais europeus: xote, valsa e principalmente a polca. Acrescentando-lhes a influência ritmica dos generos africanos, como o lundu. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos pioneiros do Choro, pois foi um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, tendo criado um dos primeiros grupos, o "Choro Carioca". Com o tempo, o Choro se consolidou e passou a ser considerado um gênero musical.

Alguns dos chorões mais conhecidos são Jaoquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Pixinguinha e Jacob do Bandolim.

Dentre os choros mais famosos temos: "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu . "Brasileirinho", de Waldir Azevedo. "Noites Cariocas", de Jacob do Bandolim. "Odeon", de Ernesto Nazareth. "Carinhoso" e "Lamento" de Pixinguinha.

Grandes nomes da música brasileira, mesmo sem serem chorões, compuseram choros, dentre eles: Heitor Villa-Lobos, Tom Jobim, Chico Buarque e Radamés Gnattali. O chorão mais conhecido atualmente é o virtuoso flautista e compositor Altamiro Carrilho, que já se apresentou em mais de 40 países difundindo o gênero.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Violonista se apresenta em Lumiar



No dia 17 de abril de 2010, às 20 horas, na Ação Rural, estaremos recebendo o violonista TURÍBIO SANTOS. Considerado pela crítica e pelos especialistas como um dos maiores violonistas clássicos da atualidade, o músico, vem a Lumiar para apoiar o Projeto Social desenvolvido pela Sociedade Musical Euterpe Lumiarense-Smel; e a Revitalização de sua Banda Centenária.

Turíbio Santos é considerado pela crítica e pelos especialistas como um dos maiores violonistas clássicos da atualidade. O artista já dividiu o palco com grandes celebridades.Seus discos - 12 Estudos para Violão de Heitor Villa-Lobos e Choro do Brasil - marcaram época no lançamento da música brasileira no mercado europeu. É membro-fundador do Conseil D'Entraide Musicale, da UNESCO.

Em 1985 foi nomeado Diretor do Museu Villa-Lobos e Chevalier de la Legion D'Honneur e em 1989 Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul.TURÍBIO vem a Lumiar apoiar o projeto social da Sociedade Musical Euterpe Lumiarense e a revitalização da centenária banda de música.

terça-feira, 9 de março de 2010

Um Pouco de História

A Euterpe Lumiarense fica localizada em Lumiar do 5º de Nova Friburgo. É uma escola de música. No passado teve uma importância cultural muito significativa, atendendo as comunidades que hoje formam o 5º e 7º distritos de Nova Friburgo – Lumiar e São Pedro da Serra. A população desses dois distritos gira em torno de 8.000 habitantes.

Lumiar é um berço de tradições importantes para a cultura brasileira. Destaca-se a presença dos sanfoneiros que, na condição de colonos ajudaram a fundar a vila. No Brasil, o instrumento é diretamente ligado ao ambiente rural. E não é à toa que boa parte dos grandes virtuoses do instrumento no País tenha nascido no interior.

A Sociedade Musical Euterpe Lumiarense foi fundada no dia 20 de janeiro de 1891, dois anos depois da proclamação da república, por iniciativa das famílias Marchon, Spitz, Klein, Brust, Berbert, Heiderich , Martins da Costa e outros. Que, seguindo uma tradição da época se empenharam na organização de uma banda musical. Assim que se iniciaram as apresentações, a banda estava sempre presente, quando solicitada, nos funerais, casamentos, procissões, festas dos padroeiros e nos vários outros eventos que ocorriam na localidade e vizinhança.

Constantemente a banda musical era convidada a abrilhantar os festejos de comunidades vizinhas, como Barra Alegre e Aldeia Velha.

A Euterpe Lumiarense funcionou normalmente até a década de 1940, quando sofreu uma paralisação. Revitalizada na década de 1960, quando foi construída sua sede social, funcionou até o início da década de 1970, quando sofreu outra paralisação. Novas tentativas foram feitas nas décadas de 1980 e 1990, mas, a falta de recursos, principalmente financeiros, não permitiu o sucesso. No dia 29 de fevereiro de 2008, uma nova diretoria foi formada, procurando, logo, realizar a atualização do Estatuto Social pelo Código Civil de 2002. Toda a reorganização foi feita de acordo com a legislação em vigor deixando-a apta a buscar recursos junto ao poder público e entidades privadas para custear as atividades pretendidas, sendo a principal delas a revitalização da banda de música seu início com o desenvolvimento da escola de música.

Esse primeiro passo da nova diretoria que tem na sua composição, Manoel Antonio Spitz Sodré e José Valdir da Costa, presidente e vice, respectivamente, Irene Drischel e Adriano Shuab como secretários e Deide Mozer, que além de responder pela tesouraria, ainda complementa o trabalho dos demais membros da equipe e faz a supervisão pedagógica dos projetos. Em seis de dezembro de 2008 foi um dia especial para a população da região do 5º e 7º distritos de Nova Friburgo e, principalmente para as pessoas que de forma direta e indireta estão empenhados na revitalização da banda de música da Sociedade Musical Euterpe Lumiarense.

A Euterpe Lumiarense desenvolve hoje vários trabalhos com crianças e adolescentes da região, entre eles, o estudo da flauta doce, percussão, danças folclóricas e teatro, oferecidos gratuitamente, valorizando a interdisciplinaridade. O número de crianças atendidas ainda é muito inferior à demanda que existe no 5º e 7º distritos. A administração da Euterpe está se empenhando na busca de recursos financeiros, para o custeio de despesas administrativas aquisição de instrumentos e a reustauração da sede.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Festival Estudantil de Poesias de Nova Friburgo

Promovido pela Sociedade Musical Euterpe Lumiarense, localizada no 5°distrito de Nova Friburgo, o 5ºFestival, cuja noite de premiação acontecerá no dia 28 de agosto, no teatro Municipal Ariano Suassuna, já é um sucesso. É o que se vê pelo apoio crescente que tem recebido. O envolvimento dos parceiros do projeto, potenciais ou já definidos ganha um encanto todo especial quando conhecem a história da Euterpe Lumiarense transmitida pelos coordenadores deste Festival. Fundada em 1981 por republicanos da região, já teve uma banda de música bastante conhecida e atuante.

Paralisada nos últimos anos por falta de recursos, a Euterpe Lumiarense deixou órfã as centenas de crianças e adolescentes da região rural de Lumiar e São Pedro da Serra, que não dispõem de atividades culturais. Esta lacuna motivou um grupo de moradores e a Euterpe Lumiarense retomou suas atividades em agosto de 2008 e se empenha em recriar banda.

Contando em sua diretoria com os educadores Manoel Antonio Spitz Sodré, historiador, e Deide Mozer, pedagoga, a Euterpe Lumiarense desenvolve vários projetos sociais com crianças e adolescentes da região, entre eles, o estudo da flauta-doce, de percussão, iniciando pelo tamborim, danças folclóricas e teatro. Todo esse trabalho tem sido desenvolvido de forma voluntária.

O 5ºestival de Poesias de Nova Friburgo é mais um projeto de quem acredita que a transformação social e a consolidação da democracia no nosso país só é possível através da educação. O tema DISCRIMINAÇÃO, que permite a reflexão crítica sobre a diversidade humana, está sendo debatido nas escolas que estão realizando concursos internos para a pré-seleção de poesias nas turmas escolares do 2ºo 9ºnos da rede pública e privada de ensino do município de Nova Friburgo. Os maiores parceiros deste projeto são os professores, que trabalham na base da formação cidadã.

A Coordenação do Projeto lembra às escolas que os envelopes contendo as poesias pré-selecionadas deverão ser entregues na Biblioteca Municipal até o dia 15 de junho próximo, conforme o regulamento recebido. A premiação se estende também aos professores dos alunos classificados em 1ºlugar, cujos nomes serão conhecidos na noite de 12 de agosto próximo. Os prêmios inicialmente previstos já aumentaram, com a adesão de novos parceiros. Assim, muita novidade e surpresa encantarão a noite de premiação. A VOZ DA SERRA, parceira desde a primeira hora, premiará os cinco primeiros lugares com assinaturas do jornal e publicará essas 5 poesias.

Euterpe Lumiarense promove encontro de músicos

A Sociedade Musical Euterpe Lumiarense promoveu no último sábado, dia 21, o 1º Encontro de Músicos de Lumiar e São Pedro da Serra, com o objetivo de criar um cadastro dos antigos músicos e dos possíveis colaboradores no processo que desenvolve há um ano e meio, de reativar a banda, que foi fundada em 1891.


O evento foi também o momento da entrega dos primeiros instrumentos a alunos que já são considerados aptos a começar a formar a banda. Ana Gabriela Barroso da Costa foi a primeira a receber uma flauta do presidente da entidade, Manoel Antônio Spitz Sodré. Junto com Ana Gabriela estava Protásio Moser, de 60 anos, que trouxe seu antigo instrumento, um pistom, que usava nas apresentações de antigamente. Protásio dirigiu-se a Ana Gabriela contando que começou a tocar aos 12 anos, afirmando que a música pode ser uma profissão que se oferece aos jovens de agora. Ele relembrou das dificuldades que os músicos tinham para reparar seus instrumentos, o que era feito de forma improvisada.

Na ocasião, Bercília Mozer, diretora da Ação Rural São Sebastião de Lumiar, filha do patriarca Astrogildo Mozer, relembrou da banda de outros tempos, falando da importância que a Euterpe Lumiarense teve no passado e que volta a ter, inclusive no resgate da memória histórica e das tradições locais. No encontro, muitas coisas foram relembradas, entre elas, o quase confronto entre Manoel Antônio Sodré, pai do atual presidente da Euterpe Lumiarense e Hercílio Boy, sanfoneiro, presidente da entidade no final dos anos 1970. Ambos faziam serviço militar em 1935, quando se deu o acontecimento conhecido como Intentona Comunista. Hercílio servia na artilharia de costa da Fortaleza de Lage e Manoel na Escola de Aviação, que se rebelou, tendo ele participação no movimento. Se o movimento dos comunistas não tivesse fracassado logo nos primeiros momentos, os dois provavelmente teriam combatido em campos opostos. Acabaram se encontrando, de maneira bem mais amena, em Lumiar: tornaram-se concunhados ao se casarem com duas irmãs da família Spitz.

A Euterpe Lumiarense procura parcerias para desenvolver projetos sociais em Lumiar e São Pedro da Serra, incluindo as pequenas localidades que compõem esses dois distritos de Nova Friburgo. Recentemente passou a receber apoio do empresário Jorge Aguiar, da empresa Caminhos Dourados, o que possibilitou dar seguimento às aulas de teatro infanto-juvenil. Além de promover atividades próprias apoia iniciativas culturais como o Cineclube Lumiar, de Pedro Kiua e o programa Boas Conversas, de Luís Carlos Sil, em Lumiar.

Ana Gabriela, de 10 anos, exibe a flauta que recebeu, ao lado da mãe, Ana Cláudia, com o presidente da Euterpe Lumiarense, Manoel Antônio Spitz Sodré, por trás, junto com os antigos músicos da banda, Durval Ouverney, Protásio Moser, João Mozer e Ercílio da Costa, Protásio Moser levou seu antigo pistom, dos tempo em que integrava a banda e tirou dele sons que há muito não repercutiam entre aquelas paredes.